Sou alguém que não acreditava no amor... Conheci alguém q me fez enxergar q sou capaz de amar mto mais do q eu pensava... Amor puro, incondicional e eterno...
Cheio de promessas não cumpridas Tão repleto de planos frustrados E de expectativas corroídas
Dentro daquele universo Aquela sonhadora se perdeu Sem rumo, sem saída À tristeza ela se rendeu
Não lhe resta mais amor-próprio Apenas a solidão de ser vazio Em cada esquina, um desamor A cada choro transborda um rio
quarta-feira, dezembro 08, 2010
Ela demorou pra perceber
Suas rédeas em mãos alheias Não era ela quem tinha o poder De desviar daquelas ruas tão feias
Tapou os olhos, mas de nada adiantou O ruído ainda entrava em seus ouvidos "Vou acabar logo com isso!", ela pensou Despertando seus desejos adormecidos.
terça-feira, dezembro 07, 2010
Só queria que minhas palavras pudessem voar Dançando pela madrugada fria e calma E chegassem até você, num leve sussurrar Acalentando seu coração e sua alma
Sem dor ou pranto para lhe atormentar Só o amor e a esperança restariam Um mundo inteiro começaria a brotar Em frente aos olhos que antes sofriam
O Sol traria consigo toda a luz que se possa ver Fazendo raiar um dia repleto de cores Um dia para recomeçar a viver Apagando de vez todas as dores.
terça-feira, outubro 19, 2010
Ouvindo Jeff cantar baixinho
E o computador a roncar
Vejo a vida passar devagarinho
Sinto minha cabeça latejar
Comprimidos, lâmina, punhal
Uma solução qualquer serviria
Para cessar essa dor infernal
Que me atormenta a cada dia
Uma vontade de não ser mais nada
E de ser tudo, ao mesmo tempo
De ser tragada pela madrugada
Virar fumaça misturada ao vento
quinta-feira, outubro 14, 2010
Borboleta encasulada É crisálida, inerte e solitária Engaiolada em si mesma Na escuridão involuntária
Lagarta livre e rastejante Foi deixada pelo trajeto O que restou foi uma casca E um coração inquieto
Em um lindo dia de Sol E luz de imenso esplendor Sua casca então se abrirá Para seu espanto e louvor
Asas pesadas e úmidas O vento poderá então secar Espere então, paciente Até que elas sirvam pra voar
É hora de aprumar as asas E voar por toda a cidade E viver só pra sentir O doce sabor da liberdade
terça-feira, agosto 31, 2010
Meu corpo cansado estremece Minha mente parece não aguentar Essa dor que minha alma já conhece Chega sem ter hora pra voltar
Perdi as crenças e ilusões E não enxergo nada além do real O que me resta são as canções E este estranho vendaval
Uma dor que não tem começo E que parece não ter fim Às vezes até enlouqueço E acho que foi feita pra mim
sexta-feira, agosto 13, 2010
Quero ser tua sereia
Ó, meu doce marinheiro Te encontar em alto mar E sacudir o teu veleiro
Entoar uma linda canção E deixá-lo encantado
Sem chance de reação Totalmente acorrentado
Te levarei ao fundo do mar Aonde serás meu rei Lá poderei te amar Pra sempre sua eu serei
sexta-feira, junho 18, 2010
O rádio voltou a falar comigo
Não quero mais escutar Já não faz mais nenhum sentido O que ele tem pra me falar
Palavras fúteis e ruídos Me deixam deveras perturbada Sono e sonhos destruídos Digo "Bom dia" à Madrugada!
Meus dedos doem ao escrever E neles, o esmalte descascado Já não quero mais te ver Só te ter aqui do meu lado
terça-feira, junho 15, 2010
Ela continua no mesmo lugar À espera do que não chegou Procurando encontrar um olhar E o ônibus que não passou
Seu café não chegou à mesa Nem sua companhia pro jantar Continua sozinha e presa Sem ninguém para lhe soltar
Os ponteiros se arrastam devagar E o mundo parece ter parado As horas parecem nem passar O dia é mais que demorado
A paciência, afinal, se esgotou Não era mais possível fingir O café, pelo visto, esfriou E a companhia parece não existir.
terça-feira, abril 27, 2010
Alegres pessoas passeam ao longe Como fantasmas turvos e cinzentos Passeando pelo horizonte flamejante Sem fraquezas ou tormentos
Todos aqueles risos estridentes Machucam-me os ouvidos e a alma Nada parece fazer sentido agora Vou perdendo a paz e a calma
Aquela velha dor está de volta Aquela que sempre me invadia Será que está apenas de passagem Ou veio fazer de mim moradia?
Sempre o mesmo enredo Sem avisar, meu mundo desaba Oh, doce Jeff, só você sabe Que isto nunca acaba, nunca acaba...
terça-feira, abril 06, 2010
De hoje em diante A liberdade nos guiará Viveremos como Sid e Nancy Até o amor nos matar
Detentos do amor E escravos da paixão Algemados pela dor Unidos pelo coração
Um táxi para o céu Ou pra qualquer outro lugar Além deste mundo fodido Em que não deveríamos estar.