sexta-feira, janeiro 18, 2008

Só por hoje
eu não quero mais chorar
Só por hoje
eu espero conseguir
Aceitar
o que passou o que virá
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz.

Hoje já sei que sou, tudo que preciso ser
Não preciso me desculpar, e nem te convencer
O mundo é radical,
Não sei onde estou indo
Só sei que não estou perdido
Aprendi a viver, um dia de cada vez,
Só por hoje
eu não vou me machucar
Só por hoje
eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei, a minha vida inteira fora.

Não não não não
Viver é uma dádiva fatal
No fim das contas, ninguém sai vivo daqui mas
Vamos com calma!
Só por hoje
eu não quero mais chorar
Só por hoje
eu não vou me destruir
Posso até, ficar triste se eu quiser...
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi.

segunda-feira, janeiro 14, 2008


Estou com medo de te perder...
Tenho medo de não ver mais o seu sorriso bobo....

Tenho medo de não ouvir mais suas palavras de poeta...

Tenho medo de não beijar mais a sua boca macia...
Tenho medo de não ter mais com quem desabafar...
Tenho medo de não sentir mais o seu abraço que me acalma...
Tenho medo de não ter mais complemento para o meu corpo...

Tenho medo de perder o meu melhor amigo...
Tenho medo de perder o meu mais louco amante...

Tenho medo de perder o meu único amor de verdade...
Não me deixe...
Nunca...

quarta-feira, janeiro 09, 2008


Quando a solidão é nossa companheira, com quem podemos contar?
É egoísmo querer que o mundo pare de girar para que você cure suas feridas... É estranho não conseguir ser feliz com o maior amor do mundo... Parece loucura ou bobagem, mas não é. Sentir necessidade de fugir, de escapar ou sumir não é algo comum aos seres humanos... Quando ocorre isso, há um problema no ar.
Problemas, problemas... Resolução para eles? Às vezes nos parecem impossíveis, mas existem. Mas o maior problema (lá vem a palavra de novo) é quando sabemos o que deve ser feito para solucioná-los, porém somos incapazes de fazê-lo.
E agora? Algum conselho? É óbvio que não. Não há conselhos a serem dados em uma situação como esta. Paciência? É esta que mantém minhas mãos atadas todos os dias e me impede de fazer alguma bobeira...
Amor... Ah! O amor... Este é o meu remédio, é meu anestésico... Sem ele, as dores seriam insuportáveis e nem a tal da Paciência seria capaz de me manter sã...
É pelo amor que sinto e recebo diariamente que ainda sou alguém... É só por esse amor que levanto todos os dias ao invés de ficar na cama esperando a vida passar... É por esse amor que luto contra os fantasmas que me atormentam, dentro e fora do meu ser... É por esse amor que eu ainda sou eu!
Até quando?