
É crisálida, inerte e solitária
Engaiolada em si mesma
Na escuridão involuntária
Lagarta livre e rastejante
Foi deixada pelo trajeto
O que restou foi uma casca
E um coração inquieto
Em um lindo dia de Sol
E luz de imenso esplendor
Sua casca então se abrirá
Para seu espanto e louvor
Asas pesadas e úmidas
O vento poderá então secar
Espere então, paciente
Até que elas sirvam pra voar
É hora de aprumar as asas
E voar por toda a cidade
E viver só pra sentir
O doce sabor da liberdade
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